País enfrenta número crescente de escândalos financeiros, como uma pirâmide de investimento descoberta em fevereiro que somava 7,6 bilhões de dólares
A associação de finanças online de Xangai decidiu mostrar a seus integrantes, na prática, que o crime não compensa – e levou o grupo a uma prisão chinesa para mostrar como é a vida atrás das grades nesta terça-feira. A visita é parte de um esforço para combater o crime em um setor abalado por escândalos recentes.
Cerca de 50 representantes corporativos ouviram histórias de arrependimento contadas por criminosos financeiros presos em uma excursão de um dia à prisão de Xangai Qingpu. O grupo foi escoltado pelo vice-secretário-geral da entidade e guardas da prisão.
“Depois de verem antigos colegas de indústria trancados na prisão por cruzarem a linha da ética, todos os participantes disseram que aprenderam uma dura lição”, afirmou a associação em seu site.
Os casos de fraude têm crescido na pouco regulada indústria chinesa de finanças online. Um dos casos de maior destaque foi descoberto em fevereiro: um esquema Ponzi (investimento em pirâmide) de 7,6 bilhões de dólares da financeira Ezubao, que enganou mais de 900.000 investidores, segundo a imprensa estatal.